Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.
( Clarice Lispector )

quarta-feira, 4 de agosto de 2010



[...] As olheiras entregam a noite em claro,pensando em alguma solução para acabar com essa saudade enjoada.Meu coração bate descompassadamente,tentando achar você, e não encontra nada além do vazio, que agora preenche o teu espaço dentro mim.Suas últimas malditas frases ecoaram a tarde inteira sem parar em minha mente.E não há nenhuma palavra de conforto que me fará sentir-me melhor.Mas,com o tempo,a dor vai passar.As feridas que você abriu novamente,vão curar.Meu coração vai aprender a se desprender de ti.Não cairá mais nenhuma lágrima por você.Quando eu te ver e seus olhos encontrarem os meus,não vão fazer diferença.A magia acabou.O amor se foi.E que engraçado, nossa música não tocou hoje.
Todas aquelas cartas que eu escrevi pra te entregar,hoje eu vou queimar.As suas fotos, eu não quero mais olhar.O seu cheiro, agora pra mim é repugnante.Os seus abraços reconfortantes e os seus beijos tão doces, eu simplesmente vou esquecer.Todas as lembranças e os pequenos momentos especiais,eu vou interrar.