Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.
( Clarice Lispector )

domingo, 6 de fevereiro de 2011


Ela olha para o seu peito, se lembra das mãos dele. Lhe sobe um frio pela espinha, seus pelos se ouriçam. Seus olhos, hesitantes, se fecham. Sua boca entreabre. Ela engole o ar na tentativa de impedir a saída de um som qualquer; um suspiro, um sussurro, um gemido.O segundo se passa, se passa a loucura. Lhe volta o bom senso, o senso de realidade, o senso de ridículo.